PUBLICIDADE

Preso por morte de advogado consultou valor de Rolex na Paulista


PUBLICIDADE
  • mell280

05/10/2025 05h53

Preso por morte de advogado consultou valor de Rolex na Paulista

O suspeito de derrubar advogado durante um assalto em São Paulo descobriu em uma loja da Rolex que relógio roubado vale R$ 94 mil

Milena Vogado e Renan Porto


 Um dos homens presos por suspeita de envolvimento na morte do advogado Luiz Fernando Pacheco, em Higienópolis, no centro de São Paulo, foi até uma loja da marca Rolex, na Avenida Paulista, consultar o valor do relógio que havia roubado da vítima.

 
A informação consta no depoimento de um dos suspeitos à Polícia Civil, obtido pelo Metrópoles. O homem não teria participado diretamente do assalto, que ocorreu na madrugada de quarta (1º/10).
 
 
 
Entenda a dinâmica do crime
Em interrogatório, José Lucas Domigo Alves, de 23 anos, afirmou que foi chamado pelo casal Lucas Bras dos Santos, 27, e Ana Paula Teixeira Pinto de Jesus, 45, para praticar roubos pelo centro de São Paulo.
 
O casal localizou a vítima na Rua Itambé, em Higienópolis, pouco antes da 1h. José afirma que não estava presente no momento do crime, pois teria desistido da ação. Ele não aparece nas imagens das câmeras de segurança que registraram o assalto.
 
Cerca de duas horas depois, às 3h, José reencontrou o casal, que lhe apresentou os objetos subtraídos: um celular iPhone 8 e um relógio Rolex. Lucas, apontado como responsável pelo golpe que derrubou Pacheco, afirmou que venderia o celular no Glicério, também na região central.
 
O trio se encontrou novamente às 12h, quando Lucas informou a José que teria ido a uma loja da Rolex na Avenida Paulista. No local, ele verificou que o relógio roubado da vítima é avaliado em R$ 94 mil.
 
 
Interrogada, Ana Paula confirmou que seu companheiro saiu pela manhã para vender os objetos, mas disse não saber se o negócio foi feito. Já Lucas afirmou que a venda não foi fechada. Porém, não soube dizer onde estariam os pertences do advogado.
 
De acordo com o relatório policial, a localização do celular de Pacheco batia com o local em que os suspeitos foram encontrados, um estabelecimento que fornece refeições para populações vulneráveis, próximo ao Terminal Bandeira.
 
 
 




PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
  • academia374
  • Nelson Dias12
PUBLICIDADE