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Um dos corpos entregues pelo Hamas não é de refém, conclui perícia; Porta-voz do exército de Israel se manifesta


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  • mell280

15/10/2025 11h17

Um dos corpos entregues pelo Hamas não é de refém, conclui perícia; Porta-voz do exército de Israel se manifesta

Fernanda Ribeiro Assessora fernanda.rib


Major Rafael Rozenszajn, porta-voz em português das FDI, diz que o Hamas tem a obrigação de cumprir com as bases do atual acordo de cessar fogo, devolvendo todos os 48 sequestrados que ainda mantinha em poder; Desde segunda-feira (13/10), quando teve início a etapa devolução prevista, 20 reféns vivos foram devolvidos , enquanto apenas 7 dos 28 corpos dos reféns assassinados voltaram para Israel

As Forças de Defesa de Israel (FDI) denunciaram nesta quarta-feira (15) que um dos quatro corpos entregues pelo Hamas na noite anterior não pertence a nenhum dos reféns israelenses mantidos em Gaza. A revelação expõe uma grave violação do acordo de cessar-fogo firmado entre as partes e aumenta as tensões em torno da implementação do pacto.
 

Os corpos foram transferidos na noite de ontem (terça-feira, 14/10)  poucas horas depois de o governo israelense ameaçar manter fechado o corredor de Rafah, entre Gaza e o Egito, e reduzir pela metade o volume de suprimentos destinados ao enclave palestino. A confirmação veio do Instituto Nacional de Medicina Forense, em Tel Aviv, que atestou que um dos restos mortais "não corresponde a nenhum dos reféns".
 

Em pronunciamento oficial, o porta-voz das FDI para países de língua portuguesa, Major Rafael Rozenszajn, foi enfático ao cobrar o cumprimento integral do acordo. "O Hamas tem a obrigação de cumprir rigorosamente sua parte do acordo. Não esquecemos ninguém — nem por um momento sequer", declarou.
 

Pelo acordo de cessar-fogo, o Hamas deve fazer todos os esforços para devolver todos os 28 corpos dos reféns assassinados que mantinha em seu poder nesta primeira etapa do processo. Parte deles foi morta em 7 de outubro de 2023, durante os ataques que desencadearam o conflito, e seus corpos foram levados para Gaza para serem usados como moeda de troca pelo grupo terrorista. Outros foram assassinados em cativeiro ao longo dos mais de dois anos de sequestro.
 

Até o momento,  apenas foram entregues restos mortais de sete reféns. Além destes,  em 13 de outubro de 2025,  os 20 reféns vivos que foram mantidos por mais de 730 dias em cativeiro pelos terroristas foram libertados graças ao pacto.
 

Rozenszajn deixou claro que Israel não aceitará os desvios do acordado. "Espera-se que todos os corpos sejam devolvidos para um enterro adequado em Israel.  As FDI não descansarão até que todos os corpos retornem para Israel e o Hamas seja desmilitarizado e desarmado", afirmou o porta-voz.
 

O major ainda fez questão de ressaltar o custo humano da operação militar israelense e a determinação das forças armadas em completar sua missão. "As FDI seguem atuantes para garantir que todos os objetivos estabelecidos sejam alcançados. Até aqui fizemos uma campanha militar precisa, longa e moral - possível graças ao profissionalismo e dedicação extraordinários das Forças de Defesa de Israel e ao sacrifício de 915 soldados que deram suas vidas para garantir este dia. Sua memória nos acompanha em cada passo", declarou Rozenszajn.
 

O incidente representa um teste crucial para a frágil trégua e pode ter implicações diretas sobre a continuidade do fluxo de ajuda humanitária para Gaza e a reabertura dos pontos de passagem entre o enclave e o território israelense. O porta-voz informou ainda que as FDI continuarão atualizando o público e a comunidade internacional à medida que novas informações estiverem disponíveis sobre o andamento das tratativas para a devolução dos demais restos mortais.


 


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