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Mercado reage a cenário externo e espera por sinalizações do BC, enquanto o ouro cai mais de 5%


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22/10/2025 09h00

Mercado reage a cenário externo e espera por sinalizações do BC, enquanto o ouro cai mais de 5%

Thais Cipollari


Boletim sobre o câmbio — Elson Gusmão – diretor de Câmbio da Ourominas

 

 

 

O dólar abriu com leve alta nesta quarta-feira, 22 de outubro de 2025, em um dia de ajustes após forte correção nas commodities, especialmente o ouro, que caiu mais de 5% na última sessão.

O movimento favorece o fortalecimento da moeda norte-americana frente a diversas divisas, com o mercado global voltando a buscar proteção em ativos considerados de menor risco. Investidores também seguem atentos à política monetária dos Estados Unidos: as apostas indicam um corte de 25 pontos-base na próxima reunião do Federal Reserve, cenário já parcialmente precificado, mas que ainda gera volatilidade no câmbio.

No exterior, o iene japonês se valoriza diante do dólar, impulsionado por dados positivos de exportações e pelo anúncio de um novo pacote de estímulo econômico do governo japonês, enquanto o euro recua levemente em meio a indicadores fracos na zona do euro. A libra esterlina mantém estabilidade, mesmo após a divulgação da inflação britânica acima do esperado, em 3,8% ao ano, o que reforça a incerteza sobre os próximos passos do Banco da Inglaterra.

O sentimento nos mercados é misto, com investidores equilibrando expectativas de cortes de juros e riscos geopolíticos crescentes. Nos emergentes, há leve aversão ao risco, o que favorece o dólar frente a moedas de países em desenvolvimento.

No Brasil, o real tende a acompanhar esse movimento global, com o dólar/real oscilando, refletindo o fortalecimento externo da moeda americana e a cautela doméstica antes de dados fiscais e possíveis sinalizações do Banco Central. O ambiente cambial segue influenciado por fatores externos, enquanto o mercado local monitora a trajetória dos juros e as discussões fiscais do governo.


Boletim sobre o ouro — Mauriciano Cavalcante – diretor de ouro da Ourominas

O ouro opera em queda nesta quarta-feira, 22 de outubro de 2025, estendendo o movimento de correção após ter atingido recentemente máximas históricas. O metal precioso recua diante de um cenário de realização de lucros por parte dos investidores e do fortalecimento do dólar, que torna o ouro mais caro para compradores de outras moedas. No exterior, a cotação à vista gira em torno de US$ 4.067 por onça, com perdas superiores a 1% no dia.

A valorização recente do dólar e o menor apetite por ativos de proteção, diante de um ligeiro alívio nas tensões geopolíticas e da expectativa por novos dados de inflação nos Estados Unidos, pesam sobre o metal. Além disso, a proximidade da reunião do Federal Reserve mantém o mercado cauteloso, já que um possível corte de juros pode influenciar diretamente a atratividade do ouro, que não oferece rendimento. Mesmo com a correção, analistas avaliam que o movimento é técnico e não representa uma reversão da tendência de alta de longo prazo, sustentada por compras de bancos centrais e incertezas econômicas globais.

No mercado interno, o ouro acompanha o movimento internacional e é negociado em torno de R$ 690,00 o grama, refletindo tanto a queda externa quanto o ajuste cambial. O cenário para o curto prazo segue de atenção: investidores observam se o suporte próximo de US$ 4.000 por onça será mantido, enquanto aguardam novos dados econômicos e sinais mais claros sobre a trajetória dos juros nos EUA.

Sobre Elson Gusmão
Elson Gusmão é o Diretor de Operações da Ourominas, considerada uma das maiores empresas de ouro e câmbio do país. Formado em Gestão Financeira em 2016, está há mais de 8 anos na Instituição Financeira e DTVM. Faz análises sobre a cotação de câmbio de moedas e realiza comentários sobre as atualizações do mercado.


Sobre Mauriciano Cavalcante
Mauriciano Cavalcante é economista da Ourominas, uma das maiores empresas de compra e venda de ouro no Brasil. Bacharel em Negócios Internacionais e Comércio Exterior, o especialista comenta sobre a cotação do ouro e câmbio de moedas. Mauriciano também aborda sobre tendências do mercado nacional e internacional e sua correlação com o mercado cambial.


Sobre a Ourominas
A Ourominas (OM) possui anos de história e atuação. Ao longo desse período construiu uma sólida reputação, se consolidando como uma bem-sucedida instituição do mercado e referência no Brasil em serviços financeiros.
Atualmente a OM possui um portfólio diversificado de soluções financeiras no mercado de ouro ativo financeiro para exportação, investimento e consumo industrial, da qual é certificada na Americas Gold Manufacturers Association (AMAGOLD). E no mercado de câmbio de moedas estrangeiras para turismo e negócios internacionais, integra a Associação Brasileira de Câmbio (ABRACAM).
Em 2021, a OM foi a primeira Instituição Financeira da América Latina a possuir as certificações ISO 9001, 14001 e 45001, e em 2022, a OM foi a primeira Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) da América Latina a possuir a certificação Great Place to Work (GPTW).
Com uma estrutura completa de consultores especializados, oferece atendimento dedicado a diversos perfis de empresa ou pessoa física, moldando os produtos às necessidades dos clientes com qualidade, agilidade e baixos custos operacionais

 


 





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