- mell280
06/11/2025 08h14
COP30: Brasil revela ao mundo, no dia 9 de novembro, a força e a cultura da molécula verde na prática
O que pode ser a chave para o futuro dos oceanos será revelado na maior conferência global sobre clima, em Belém, no coração da Amazônia. O Grupo Náutica, por meio da unidade de negócios JAQ Hidrogênio e das empresas de peso que fazem parte do grupo de parceiros, irão mostrar o projeto que visa produzir barcos autossuficientes e movidos à hidrogênio. O primeiro barco de explorações com operações internas movidas a hidrogênio será lançado na COP30. E será em estilo náutico: a bordo da embarcação de 36 metros, que terá a missão de ser uma plataforma de proteção e de preservação.
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Novembro, 2025 – Além de um apaixonado por náutica e pelos biomas brasileiros por mais de cinco décadas, Ernani Paciornik, presidente do Grupo Náutica, também é um comunicador experiente. Por décadas, como publisher da Revista Náutica, que se tornou a principal publicação do setor no país, sua missão foi traduzir a paixão pelo mar em cultura. Agora, às vésperas da COP30, o idealizador do projeto JAQ Hidrogênio, que visa criar barcos de explorações autossuficientes e movidos a hidrogênio, assume uma nova — e talvez mais importante — tarefa de tradução: explicar ao mundo por que uma molécula verde pode ser a chave para o futuro dos oceanos. Para isso, ele levará à conferência global um símbolo dessa inovação na prática: o barco JAQ H1, com suas operações internas, a hotelaria, prontas para operar com hidrogênio e que marcam a primeira etapa do projeto. Em razão da complexidade logística temporária, específica para o abastecimento de H2V em Belém no período da COP 30, a operação será 100% elétrica com baterias de lítio e “zero emissões", mantendo o sistema H2V intacto e pronto para operação.
"Por muito tempo, a discussão sobre energia limpa ficou restrita a um círculo técnico. Mas como podemos liderar uma transição se muitas pessoas não entendem o fundamental?", provoca Paciornik. "Como editor de uma revista que fundei há quase 50 anos, aprendi que precisamos contribuir e responder ao essencial, porque o que pode ser simples para quem é da área, muitas vezes, é desafiador para outros. Por exemplo: por que o hidrogênio é 'verde'? Porque a sua origem é limpa. Ele nasce do sol, do vento, das nossas hidrelétricas. É um ciclo que começa e termina com a natureza, e além de trazer soluções que irão contribuir com todos, também temos a responsabilidade de difundir esse conhecimento."
Essa missão ganhará o seu maior símbolo no dia 9 de novembro, em Belém. Em um evento que reunirá personalidades de alto escalão global, o JAQ Hidrogênio Verde, empresa que integra o Grupo Náutica e as demais empresas participantes, apresentará ao vivo o JAQ H1, uma grandiosa embarcação de exploração de 36 metros que utiliza a força de uma simples molécula e, o melhor, sem agredir o meio ambiente.
Hidrogênio Verde: a força para um oceano limpo
Diferente do hidrogênio "cinza", extraído de combustíveis fósseis, a versão verde é produzida por eletrólise, um processo que usa eletricidade de fontes renováveis para separar as moléculas da água em hidrogênio e oxigênio. O resultado é um combustível de alta densidade energética cujo único subproduto, ao gerar eletricidade, é água pura.
Apesar de desafios como o custo de produção, a queda vertiginosa nos custos da energia renovável e da tecnologia de eletrólise está tornando o hidrogênio verde uma solução cada vez mais viável para descarbonizar setores "difíceis de abater", como o transporte marítimo, conforme explicações do presidente do Grupo Náutica.
É aí que o barco JAQ H1 se torna tão relevante dentro das fases do projeto. A embarcação de 36 metros será um avançado "laboratório flutuante" para pesquisa científica e educação ambiental e, inicialmente, trará todas as suas operações internas funcionando com a energia da molécula. A fase 2, lançada em abril de 2026, trará um motor híbrido de alta performance, tecnologia da alemã MAN, que integra o grupo de empresas, e capaz de operar com a redução de 80% de emissão Co2. Durante a COP30 será anunciado os detalhes do JAQ H2, outro barco de 50 metros. E ele terá a capacidade revolucionária de produzir seu próprio hidrogênio a bordo, a partir da dessalinização da água do mar – um salto quântico em direção à autossuficiência energética em mar aberto.
"A questão que nos guiou não foi apenas como construir um barco limpo, mas como fazer desse barco uma ferramenta para a preservação", afirma Paciornik, cuja carreira é marcada por um profundo compromisso ambiental, incluindo a icônica campanha "Só jogue na água o que o peixe pode comer", criada em parceria com o cartunista Ziraldo (in memoriam).
A força de empresas do JAQ Hidrogênio confere alta credibilidade ao projeto. Além do Grupo Náutica, a Itaipu Parquetec, com mais de uma década de pesquisas no setor, fornece a tecnologia de hidrogênio. A gigante automotiva GWM traz sua expertise em células de combustível, enquanto a alemã MAN garante a robustez da engenharia de motores para a próxima fase do projeto. Além disso, as ações de sustentabilidade empregadas na produção de marcas como Artefacto, Café Orfeu e Heineken, cada um em sua área, completam uma união de sucesso.
"A apresentação do JAQ H1, em Belém, representa a materialização do Projeto JAQ Hidrogênio rumo à autossuficiência e, também, da "Agenda de Ação" que o Brasil pretende liderar na COP30: uma iniciativa que se antecipa à uma regulamentação e posiciona o país como um protagonista na corrida pela descarbonização dos oceanos. Mais do que isso, posiciona o Brasil como destaque em traduzir e propagar a cultura verde ao mundo”, destaca Ernani Paciornik.
Sobre o Grupo Náutica
Com mais de 40 anos de mercado, o Grupo Náutica traz soluções em inovação, sustentabilidade, infraestrutura, eventos e comunicação na área náutica. É formado pela Revista Náutica (www.nautica.com.br), pioneira e líder no setor; o Boat Show, mais importante salão náutico da América Latina com as edições de São Paulo, Itajaí, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador e Foz do Iguaçu; a Metalu, maior fabricante de píeres e passarelas em alumínio do mundo; a SF Marina, especialista global em docas flutuantes de concreto e quebra-mares para marinas, portos e orlas marítimas; e o JAQ Hidrogênio, com projetos inovadores focados em pesquisas e sustentabilidade. O grupo também se preocupa com as questões sociais e é detentora das ações “Só Jogue na Água o que Peixe pode Comer”, assinada pelo cartunista Ziraldo, e “Por Uma Cidade Navegável”, que busca a navegação em lugares inimagináveis, assim como desenvolve os principais Guias de Turismo Náutico do país.



