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Terceirização e mercado de malhas abrem caminho para novos empreendedores no setor têxtil, que responde por 1,2% do PIB industrial brasileiro


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  • mell280

13/11/2025 10h21

Terceirização e mercado de malhas abrem caminho para novos empreendedores no setor têxtil, que responde por 1,2% do PIB industrial brasileiro

LD Comunicação


Segundo a empresária Ada Pereira, o modelo de produção terceirizada e a alta demanda por malhas impulsionam a entrada de novos empreendedores no setor da confecção

 

 

O setor têxtil e de vestuário tem se consolidado como uma das engrenagens mais dinâmicas da economia brasileira. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), o segmento respondeu por 1,2% do PIB (Produto Interno Bruno) industrial nacional e 5,8% do emprego na indústria de transformação, reafirmando sua importância na geração de renda e oportunidades.

Nos últimos anos, dois fatores têm se destacado como motores desse crescimento: o avanço do mercado de malhas e a expansão da terceirização de serviços. Para a empresária Ada Pereira, CEO da indústria têxtil Ponto da Camisa, ambos têm desempenhado papel decisivo na democratização do empreendedorismo e na inclusão produtiva de milhares de brasileiros.

“O mercado informal movimenta o comércio têxtil no Brasil. Após a pandemia, muitas pessoas perderam o emprego e decidiram montar o próprio negócio. Entre eles, a comercialização de artigos têxteis se destacou, além daqueles que utilizam o setor como segunda fonte de renda”, avalia.

Ada explica que a terceirização se tornou um recurso estratégico para quem quer empreender com menor custo e estrutura enxuta. “A terceirização virou uma arma secreta e valiosa para quem não possui recursos para montar sua própria loja. Terceirizar a produção garante que o empresário foque na comercialização, enquanto empresas especializadas cuidam da fabricação”, afirma.

Mercado de malhas

O mercado de malhas, por sua vez, se apresenta como um dos caminhos mais acessíveis para quem deseja começar no setor. “Esse mercado é muito amplo, pois atende desde a costureira até quem compra as peças prontas para revender. Vestir é uma necessidade diária e isso mantém o setor em constante movimento”, completa.

Segundo a empresária, a informalidade também pode impulsionar a criatividade e a inovação dos pequenos produtores. “A maioria dos empreendedores começa de forma informal, para validar o negócio, entender o mercado e avaliar a demanda. É um processo natural de aprendizado e adaptação.”

Ainda de acordo com a empresária, à medida que o negócio cresce, a formalização se torna indispensável. “O principal desafio é a escala. Quando as vendas aumentam, é fundamental se formalizar para ter acesso a crédito, fornecedores e segurança jurídica”, pontua Ada.

Entre as medidas que ajudam nesse processo, ela destaca o MEI (Microempreendedor Individual) como uma política eficiente de incentivo à formalização. “O enquadramento no MEI foi uma excelente medida. Ele permite que o profissional autônomo tenha CNPJ, emita notas fiscais e tenha acesso a benefícios previdenciários, mantendo sua autonomia e pagando uma taxa acessível.”

Com sede no Amazonas, a Ponto da Camisa se tornou referência na produção de camisas personalizadas e confecção no Norte do país. “Um dos nossos diferenciais é o suporte que prestamos aos empreendedores. Não exigimos quantidade mínima de compra, é possível encomendar a partir de uma unidade. Também contamos com designers especializados e um parque fabril moderno, com mais de 1.800 metros quadrados”, destaca.

Para Ada Pereira, o segredo do sucesso no setor está em três pilares: constância, inovação e qualidade. “A concorrência é enorme, então é imprescindível se diferenciar. Entender o mercado e oferecer um produto que atenda às expectativas do cliente é o caminho para transformar o trabalho informal em um negócio sustentável”, conclui.

Texto: LD Comunicação

 

 




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