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Abong Participa da Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver, em Novembro, em Brasília


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23/11/2025 13h11

Abong Participa da Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver, em Novembro, em Brasília

Paula Pizzi


 Associação Brasileira de ONGs convida a sociedade civil a se reunir, no dia 25 de novembro, pelo reconhecimento e valorização das contribuições históricas, políticas e civilizatórias das mulheres negras

A Abong (Associação Brasileira de ONGs) participa da Marcha das Mulheres Negras 2025, cujo tema é: “Por Reparação e Bem Viver”, que acontece no próximo 25 de novembro, em Brasília (DF). Dez anos após sua primeira edição, a Marcha se consolida como um movimento em defesa da justiça racial e de gênero, reconhecendo as mulheres negras como protagonistas da história e como elementos essenciais na construção de futuros possíveis. A iniciativa vem sendo articulada em todos os estados do país por meio de Comitês Impulsores mobilizados por mulheres negras, sejam elas integrantes de organizações, grupos comunitários ou ativistas independentes. O movimento tem a meta de mobilizar 1 milhão de participantes em um dos maiores atos internacionais, políticos e antirracistas da história recente.

A Abong participa do processo como organização nacional articuladora da sociedade civil, apoiando ações de mobilização, comunicação e articulação política por meio de ONGs associadas. Entre os projetos conduzidos pela Abong que integram a Marcha, destacam-se o Projeto Nanet e o Projeto Pajubá, além de uma atividade desenvolvida pelo Comitê de Tecnologia da Marcha em parceria com o Comitê Gestor da Internet (CGI), que acontecerá na véspera do evento. 

Projeto Nanet e a Marcha

O Projeto Nanet, uma iniciativa da Abong, Ação Educativa, Ibase e com apoio da União Europeia, atua na defesa de uma internet democrática, antirracista e orientada pelo Bem Viver. Dentro da Marcha, o projeto integra e apoia o Comitê de Tecnologia, que discute impactos digitais nas vidas das mulheres negras e articula estratégias para justiça digital, enfrentamento à desinformação, governança algorítmica e inclusão digital. 

No dia 24 de novembro, véspera da Marcha, acontece a oficina “Perspectivas de mulheres negras na agenda de tecnologia e justiça algorítmica no Brasil”, uma atividade construída pelo Comitê de Tecnologia da Marcha em parceria com o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). A oficina pretende reunir cerca de 26 mulheres negras que atuam com Internet e tecnologias para o debate sobre temas como justiça algorítmica, inteligência artificial, governança da internet e direitos digitais. O evento será realizado no Windsor Plaza Brasília (Asa Sul), com discussões voltadas para lideranças dos comitês e uma atividade aberta ao público: a mesa “Vozes e perspectivas das mulheres negras para uma democracia tecnológica”, das 15h às 17h. 

Projeto Pajubá e a Marcha

Já o Projeto Pajubá, idealizado pela Abong, ANTRA e ABGLT, integra o Comitê LBTI da Marcha, fortalecendo a participação de lésbicas, mulheres bissexuais, travestis, transexuais e intersexos negras. Trata-se de uma forma de ampliar a presença destes grupos nos comitês regionais e nacionais, contribuindo para o mapeamento de coletivos LBTI negros em todo o país. A iniciativa reforça o enfrentamento às múltiplas camadas de violência e invisibilização vividas por mulheres negras LBTI.


A Abong reforça as boas-vindas e o convite a movimentos, organizações, coletivos e defensoras de direitos a se unirem à Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver, no dia 25 de novembro, em Brasília, fortalecendo a luta por um país que reconheça e valorize as contribuições históricas, políticas e civilizatórias das mulheres negras.


Mais informações: marchadasmulheresnegras.com.br

 





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