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Gaeco prende 20 em nova fase da Operação Successione


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  • mell280

25/11/2025 09h30 - Atualizado em 25/11/2025 10h38

Gaeco prende 20 em nova fase da Operação Successione

investigams


 O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) cumpriu 20 mandados de prisão preventiva e de 27 mandados de busca e apreensão na 4ª fase da Operação Successione.

Foram cumpridos mandados nos Municípios de Campo Grande, Corumbá, Dourados, Maracaju e Ponta Porã, além de alvos nos Estados do Paraná, Goiás e Rio Grande do Sul.

Segundo o MPE, as fases anteriores da Operação Successione revelaram a atuação de uma organização criminosa armada, violenta, que se dedicava à exploração de jogos ilegais, corrupção e demais delitos correlatos, responsável por roubos com emprego de arma de fogo, no contexto de disputa pelo monopólio do jogo do bicho em Campo Grande, em razão do vácuo deixado após a operação Omertá. 

Com a continuidade das investigações, foi possível identificar mais 20 integrantes dessa organização criminosa, inclusive outros líderes, que atuavam para estabelecer seu domínio no jogo ilegal em Mato Grosso do Sul, onde já atuam em diversos municípios.

Os nomes dos envolvidos não foram divulgados. A reportagem apurou que entre os alvos estão familiares deputado estadual Neno Razuk (PL). O pai de Neno, Roberto Razuk, é um dos alvos de mandado da polícia. Ele também é esposo da ex-prefeita de Dourados, Délia Razuk. 

Neno Razuk foi um dos alvos da operação Sucessione, que investiga disputa pelo controle do “jogo do bicho” em Campo Grande, com a chegada de novos grupos criminosos que migraram para a Capital após a “Operação Omertà”.

Na primeira fase da operação, no dia 5 de dezembro do ano passado, foram cumpridos 10 mandados de prisão temporária e 13 mandados de busca e apreensão nas cidades de Campo Grande/MS e Ponta Porã/MS. Entre os alvos, o deputado Neno Razuk, quatro assessores parlamentares (entre os quais dois são policiais militares da reserva) e outras oito pessoas vinculadas à organização criminosa.

 

Na segunda fase, foram cumpridos 12 (doze) mandados de prisão preventiva e 4 (quatro) mandados de busca e apreensão, na cidade de Campo Grande/MS. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.

Segundo o Gaeco, a partir do material na primeira fase, foi possível identificar o envolvimento de várias outras pessoas na organização criminosa.

“Segundo levantamentos, a organização criminosa, que age de maneira violenta para estabelecer seu domínio, mesmo depois da ação policial ocorrida em outubro de 2023, continuou a investir na aquisição de máquinas para operar o jogo do bicho nesta Capital. A organização é integrada por policiais militares da reserva e de 1 (um) ex-policial militar (excluído dos quadros da corporação), que se valiam de sua condição, especialmente do porte de arma de fogo, como forma de subjugar a exploração do jogo ilegal aos mandos e desmandos da organização criminosa, tudo para tornar Campo Grande novo território sob seu comando”, diz nota do Ministério Público.

Ainda segundo o Gaeco, 15 pessoas, cada qual a sua maneira, integravam organização criminosa armada, estruturalmente ordenada e com divisão de tarefas, voltada à exploração ilegal do jogo do bicho, roubos triplamente majorados, corrupção, entre outros crimes graves.

 




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  • Nelson Dias12
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