O mercado global de venture capital entra em 2026 mais seletivo, exigindo maturidade operacional, clareza de métricas e eficiência comercial das startups em busca de capital. Dados do relatório Global Venture Capital Report 2024, da PitchBook, indicam que os aportes globais cresceram apenas 6,3% no último ano, permanecendo distantes dos níveis registrados em 2021. A CB Insights reforça o cenário ao apontar que 35% das startups encerram as atividades por falta de caixa e ausência de gestão financeira estruturada.

Atenta a esse movimento, a Start Growth anuncia a ampliação de sua tese de investimentos, passando a atuar também nos segmentos de Retail Tech, IndTech, FoodTech e PetTech. A expansão ocorre em complemento às verticais já trabalhadas pela gestora, como HR Tech, FinTech, DataTech, SalesTech e MarTech, reforçando o foco em startups SaaS B2B com produto validado e primeiras vendas realizadas.

“O investidor não está buscando apenas inovação. Ele quer clareza sobre como o negócio cresce, como monetiza e como sustenta suas métricas. Em 2026, a preparação deixará de ser diferencial e será um critério mínimo para captar”, afirma Marilucia Silva Pertile, cofundadora da Start Growth.

Organização financeira será filtro inicial para captação

Estudos recentes mostram que eficiência se tornou prioridade para fundos early stage. Levantamento da Bessemer Venture Partners aponta que negócios com CAC controlado, churn estável e margens positivas receberam mais aporte do que startups focadas apenas em crescimento acelerado. Para investidores, saber quanto custa crescer é tão importante quanto crescer. “Os fundos querem entender o tamanho do mercado, a lógica de monetização e o tempo que a startup tem de runway. É inviável avançar em captação sem burn rate calculado e projeções realistas”, reforça Marilucia.

Relatórios do Startup Genome mostram que startups que alcançam validação inicial de mercado têm 3,3 vezes mais chance de avançar para séries posteriores de investimento. Para a Start Growth, essa regra é decisiva. A gestora prioriza empresas que já colocaram suas soluções no mercado, realizaram as primeiras vendas e apresentam indicadores mínimos de tração. “A validação não precisa ser perfeita, mas precisa existir. O investidor quer ver que a solução foi testada e que existe disposição real de pagamento”, afirma a especialista.

Eficiência comercial segue como maior diferencial competitivo

A capacidade de transformar produto em receita continua como um dos principais fatores de decisão para investidores. Um estudo do Marketing Science Institute revela que startups com co-fundadores oriundos de marketing ou vendas têm probabilidade maior de obter financiamento externo. A explicação está na capacidade desses times de encurtar ciclos comerciais, elevar a conversão e construir previsibilidade de receita. “Em 2026, veremos uma priorização ainda maior de fundadores disciplinados e com visão comercial clara. Os maiores cases surgirão da combinação entre tecnologia robusta e execução comercial eficiente”, avalia Marilucia.

Com a expansão da tese, a Start Growth mira setores que devem ganhar relevância no ciclo de 2026. Em Retail Tech, soluções voltadas à eficiência logística, omnichannel e performance de vendas têm crescido com a digitalização do varejo. Em IndTech, tecnologias de otimização industrial, segurança e redução de custos avançam com a modernização das cadeias produtivas. Já em FoodTech e PetTech, o aumento da demanda por serviços recorrentes, produtos especializados e consumo digital cria um ambiente fértil para startups em tração inicial. Segundo projeções da PitchBook, setores ligados à automação, dados e eficiência operacional devem crescer acima da média em investimento no próximo ciclo.

O que não pode faltar no planejamento de uma startup em 2026

Para startups que desejam se preparar para captar no próximo ano, a Start Growth destaca que o planejamento deve incluir projeções financeiras claras, métricas consolidadas (como CAC, LTV, margens e churn), produto validado e estratégia comercial previsível. Modelos SaaS B2B com recorrência continuam como os mais valorizados pelos fundos. Além disso, times fundadores comprometidos e documentação organizada para due diligence seguem como requisitos básicos para avançar em rodadas.

Para Marilucia, startups que iniciarem essa organização ainda em 2025 terão vantagem quando o ciclo de investimentos ganhar ritmo. “O capital continua disponível, mas só chega a quem está pronto. Em 2026, ficará mais evidente a diferença entre quem se planejou e quem improvisou. Quem estrutura métricas, caixa e vendas agora terá mais chances de escalar no próximo ciclo”, conclui.

Sobre a Start Growth

A Start Growth começou a investir em startups em 2014 e, de lá para cá, vem ajudando no desenvolvimento de negócios escaláveis e na formação de empreendedores.  Adotando o método Start Growth Method, a Venture Capital já ajudou a tirar muitos negócios do “vale da morte”, possibilitando “exits” muito rentáveis para os acionistas.

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Sobre Marilucia Silva Pertile

É uma investidora especializada em acelerar negócios SaaS. Formada em Administração de Empresas e com especializações em Valuation de Startups, Gestão Comercial e Planejamento Estratégico, ela possui um currículo que transpira expertise. Além disso, é certificada em Coaching Executivo e Gestão de Pessoas. Sua trajetória inclui experiência como diretora comercial em empresas de tecnologia de grande porte e também como gerente regional de vendas em renomadas corporações multinacionais de tecnologia. Seu sucesso no universo das vendas é inegável. 

Como fundadora da Start Growth e mentora de startups, Marilucia utiliza linguagem dinâmica e atual, capaz de inspirar reflexões e abrir novos caminhos de negócios. Seu foco é orientar e impulsionar startups, garantindo resultados expressivos para os empreendimentos que apoia. 

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