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Porto Alegre: estudo revela que famílias com animais de estimação já são maioria


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  • mell280

28/11/2025 08h03

Porto Alegre: estudo revela que famílias com animais de estimação já são maioria

Lauanda Cardoso


 

 

Uma nova pesquisa realizada em Porto Alegre indica que a maioria dos lares da capital gaúcha possui ao menos um animal de estimação. O levantamento, conduzido em parceria entre o Sindicato dos Lojistas do Comércio (Sindilojas) e a empresa de pesquisa Enquanthos, aponta que seis em cada dez residências contam com a presença de um pet, refletindo uma mudança significativa no comportamento e na composição familiar da cidade.

 

Os dados mostram que os cães ainda são os animais preferidos, presentes em 77% das casas com pets. No entanto, o número de gatos vem crescendo de forma consistente, aparecendo como o segundo animal mais comum. A pesquisa ouviu centenas de moradores de diferentes regiões da cidade para traçar um panorama detalhado sobre a relação dos porto-alegrenses com seus animais.

 

Este cenário acompanha uma tendência nacional de maior integração dos animais ao núcleo familiar. A principal motivação apontada pelos entrevistados para ter um animal de estimação foi a companhia, seguida pelo carinho e pela alegria que eles proporcionam ao ambiente doméstico.

Perfil dos lares com animais

 

A pesquisa detalhou que a preferência por cães é majoritária, mas a população de felinos tem apresentado um aumento expressivo nos últimos anos. Entre os tutores de cães, os animais sem raça definida (SRD) são os mais populares, indicando uma forte cultura de adoção na cidade.

 

A análise do perfil dos tutores revela que os animais são amplamente considerados como membros da família. Essa percepção se reflete diretamente nos gastos com alimentação de qualidade, saúde preventiva e bem-estar, como brinquedos e acessórios.

 

O estudo também identificou que a maior parte dos lares possui apenas um animal de estimação. Contudo, uma parcela relevante dos entrevistados afirmou ter dois ou mais pets, diversificando a convivência entre diferentes espécies, como cães e gatos no mesmo ambiente.

 

Outro ponto levantado foi a fonte de aquisição dos animais. A adoção aparece como uma prática consolidada entre os moradores da capital, superando a compra em estabelecimentos comerciais, o que reforça a conscientização sobre a posse responsável.

O crescimento do mercado pet na região

 

O aumento no número de animais domésticos impulsiona diretamente o setor de produtos e serviços voltados para pets em Porto Alegre. Lojistas e prestadores de serviço relatam uma demanda crescente por itens que vão além do básico, como alimentos premium, planos de saúde veterinária, serviços de creche e hotel, além de adestradores e passeadores. A diversificação da oferta acompanha a mudança no comportamento do consumidor, que busca mais qualidade de vida para seus animais.

 

Essa expansão econômica gera um ciclo positivo para a economia local. A abertura de novas clínicas veterinárias, pet shops de bairro e grandes redes especializadas cria empregos e fomenta o empreendedorismo na região metropolitana. O setor também se beneficia da inovação, com o surgimento de aplicativos e plataformas digitais que conectam tutores a uma gama variada de serviços, desde agendamento de banho e tosa até consultas veterinárias online.

Fatores que influenciam a tendência

 

O aumento da presença de animais nos lares pode ser atribuído a diversos fatores sociais. A reconfiguração dos arranjos familiares, com mais pessoas morando sozinhas ou casais optando por não ter filhos, contribui para que os pets ocupem um espaço central de afeto e companhia.

 

Além disso, o período de maior isolamento social nos últimos anos acelerou a decisão de muitas pessoas de adotar um animal, buscando suporte emocional e uma rotina mais ativa dentro de casa.

A predominância canina

 

Apesar do avanço dos gatos, a preferência por cães continua sendo uma característica marcante dos lares porto-alegrenses, mantendo uma tradição cultural observada em grande parte do país.

O papel da adoção consciente

 

A pesquisa também indicou que campanhas de conscientização sobre posse responsável e os benefícios da adoção, promovidas por organizações não governamentais e pelo poder público, têm surtido efeito positivo.

 

A escolha por adotar, em detrimento da compra, reflete uma maior preocupação com o bem-estar animal e o problema de animais abandonados nas ruas.





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