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- mell280
19/12/2025 17h19
Empresa de Maracaju também está entre as construtoras investigadas por suspeitas de irregularidades em contratos de iluminação pública em Campo Grande
da redação
O Grupo Especial de Combate à Corrupção (GECOC), do Ministério Público Estadual (MPE), investiga um suposto esquema de superfaturamento e desvio de recursos públicos em contratos de iluminação pública firmados pela Prefeitura Municipal de Campo Grande. O valor sob apuração pode chegar a R$ 62 milhões, segundo informações oficiais do Ministério Público.
Entre as empresas investigadas está a M. R. Construtora, com sede em Maracaju, que também aparece no conjunto de construtoras responsáveis pelo faturamento dos serviços executados em Campo Grande. A empresa pertence a Iraci Padilha dos Santos, atua há 17 anos no mercado e possui capital social de R$ 2,1 milhões.
De acordo com o MPE, as irregularidades teriam se iniciado em 2024, durante a gestão da prefeita Adriane Lopes (PP), envolvendo contratos ligados à Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep). A investigação aponta indícios de superfaturamento e desvio de valores, além da possível utilização de uma quarta empresa para intermediar o recebimento de vantagens indevidas por servidores públicos.
Além da empresa de Maracaju, o GECOC apura a atuação de outras construtoras, como a Construtora B & C, localizada na Vila Bandeirantes, em Campo Grande, fundada há 24 anos e com capital social de R$ 20 milhões.
Como parte das diligências, o Ministério Público cumpriu 14 mandados de busca e apreensão nesta sexta-feira (19), em Campo Grande (MS) e Balneário de Piçarras (SC).
Até o momento, a prefeita Adriane Lopes não se pronunciou sobre o caso. Já o secretário municipal de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, afirmou que irá aguardar a apresentação de provas mais consistentes antes de adotar qualquer medida em relação aos contratos investigados.
O Ministério Público reforça que as apurações seguem em andamento e que nenhuma responsabilidade foi formalmente atribuída até o momento, sendo garantidos o direito de defesa e o devido processo legal aos envolvidos.
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