A Rovensa Next Brasil inaugurou uma nova planta piloto de fermentação, dando um passo decisivo para fortalecer o desenvolvimento de biossoluções agrícolas no país. A estrutura cria uma etapa intermediária entre o laboratório e a produção industrial, diminuindo a lacuna entre a pesquisa e o lançamento de bioinsumos. O projeto foi finalizado em julho de 2025 e acaba de ser inaugurado.

Os micro-organismos, anteriormente, saíam de biorreatores de até sete litros direto para testes em tanques industriais de 3 mil litros ou mais. Com o novo biorreator piloto, que possui geometria equivalente à das versões industriais e capacidade de 150 litros, os profissionais de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) conseguem realizar simulações de alta fidelidade, melhorando a assertividade e a eficiência no uso de insumos no processo de escalonamento até a etapa industrial.

Para Johana Perez, gerente global de P&D, a estrutura é um marco porque amplia a capacidade de inovação no segmento de biológicos, ao tornar mais rápida e eficiente a transição entre as fases de laboratório e industrialização. “Agora, temos melhor controle dos testes de formulações, parâmetros de cultivo e estratégias de produção em escalas mais representativas, acelerando a validação de novos bioinsumos no mercado nacional”, prevê Johana.

Para tanto, o biorreator conta com tecnologia de ponta, como a presença de sistemas de monitoramento, o que viabiliza controlar pH, oxigênio, temperatura, espuma e pressão em condições muito próximas às operações reais. A participação ativa da equipe industrial no desenho e na customização garantiu que os equipamentos, sensores e processos de esterilização fossem equivalentes aos utilizados na unidade fabril de Monte Mor (SP).

A nova planta piloto permite melhorar a qualidade dos dados experimentais, aumentar a escalabilidade e flexibilidade ao time de pesquisa. Com isso, a Rovensa Next ganha melhor previsibilidade para avançar com produtos inovadores em um setor cada vez mais exigente.

José Nolasco, HEAD Global de P&D da Rovensa Next, destaca que este avanço ocorre em um momento crucial para a agricultura mundial. “A demanda por alimentos saudáveis cresce de forma inédita e precisa ser atendida em meio a um cenário climático complexo e sob critérios rigorosos de sustentabilidade. As tecnologias desenvolvidas no Brasil terão papel central na produção de biossoluções”, explica o HEAD Global de P&D. O piloto foi comissionado após testes rigorosos de esterilidade, estanqueidade e fermentações com diferentes micro-organismos.

Próximos passos incluem o isolamento completo da área e aquisição de novos equipamentos que simulem etapas adicionais de bioprocessamento, como separação e concentração. O objetivo é aproximá-lo ainda mais de um fluxo fabril completo. “Internamente, ganhamos eficiência, qualidade, agilidade e assertividade em todos os nossos processos, além de reduzir custos. Já os produtores rurais terão repostas rápidas e eficazes às suas demandas de bioinsumos”, conclui Odacir Lameu, coordenador de P&D e responsável pela planta piloto.

Sobre a Rovensa Next

Rovensa Next é líder global em biossoluções e nasceu da união de doze empresas pioneiras: Agrichembio, Agro-K, Agrotecnologia, Cosmocel, Idai Nature, Microquimica, MIP Agro, Oro Agri, OGT, Rodel, SDP e Tradecorp.  As fábricas brasileiras estão localizadas nas cidades de Arapongas (PR) e Monte Mor (SP).

Com 3.000 funcionários, a empresa está presente em 90 países. Reúne 38 laboratórios de P&D, 84 centros de excelência, campos e estufas; 13 plantas industriais espalhadas pelo mundo, mais de 170 parcerias com centros de pesquisa e universidades, 100 especialistas em P&D e outros 850 técnicos de campo. 

• Para mais informações sobre a nova planta piloto, clique aqui e assista a este vídeo no YouTube.