Segundo o secretário, até o final do ano que vem 70% das escolas estaduais estarão totalmente reformadas. Ele salienta que os resultados fazem de Mato Grosso do Sul um parâmetro no ensino público e credita à determinação e ao foco do governador Eduardo Riedel as conquistas já concretizadas. Além dos investimentos em infraestrutura e formação básica e técnica e de iniciativas como a proibição do uso de celulares nas escolas, uma das metas da Pasta para 2025 é criar 12 mil vagas no Ensino Fundamental integral.
APRENDIZAGEM
“Em toda gestão de educação, o objetivo sempre é a aprendizagem. E o alicerce é em três bases: acesso, permanência e aprendizagem. O mundo inteiro trabalha dessa forma”, assinalou. “Hoje não faltam vagas na Rede Estadual de Ensino. Temos um desafio de permanência, principalmente no Ensino Médio, e precisamos garantir qualidade de aprendizagem”, reforça. Segundo Daher, a valorização dos recursos humanos é determinante.
“Além do salário do professor efetivo, que é o maior do Brasil, há um ponto importante a ser observado quando falamos em professor temporário. Ele é o sexto melhor salário de professor do Brasil. Por isso, é importante lembrar que, mesmo que o professor temporário tenha um salário menor que o do professor efetivo, ele é e está entre os maiores do Brasil, e isso estamos falando de uma comparação com professores de carreira de outros estados, e não com os temporários”.
Ao comentar o combate à evasão escolar, Daher afiança que esta é uma preocupação com cuidados rigorosos. “Hoje, se o aluno se ausenta por 15 dias na escola, esse núcleo formado por psicólogos, procura a família, se informa sobre o que está acontecendo. Por isso, voltando aos pilares da educação básica, temos uma rede hoje que envolve tudo: estrutura, salário, formação e busca ativa por estudantes”.
Sobre as mudanças no ensino médio, o secretário é incisivo. “Nós viemos de uma legislação que obrigava 1,8 mil horas de formação básica para o estudante e dava às redes de ensino a liberdade para formular as disciplinas dentro de uma carga horária total de 3 mil horas, que incluía a formação profissional”, conta. “No passado, a educação profissional era oferecida de forma subsequente. Hoje se faz a educação profissional com o Ensino Médio, o que chamamos de qualificação técnica de nível médio. E a meta já foi cumprida. Chegamos a 62% das escolas oferecendo ensino em tempo integral”.