- mell280
21/11/2025 09h37
Agenda proposta pelo agro brasileiro é legado da COP30
O agronegócio brasileiro teve uma participação intensa ao longo da COP 30, que termina nesta sexta (21), em Belém (PA). Na avaliação da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), a agenda de ações propostas reiterou ao mundo como o Brasil tem investido para uma produção de alimentos, fibras e bioenergia cada vez mais sustentável e com baixa emissão de carbono, com o uso de ciência, tecnologia e inovação.
“A apresentação de cases, de pesquisas e da realidade no campo mostrou os motivos pelos quais a agricultura brasileira é sustentável e, ao mesmo tempo, possui índices elevados de produtividade, desmitificando conceitos frequentemente distorcidos sobre a atividade. Certamente, este é um dos legados desta Conferência”, afirmou Giuliano Alves, gerente de Sustentabilidade e Projetos da ABAG.
A AgriZone, estrutura montada pela Embrapa, juntamente com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), e com a parceria de entidades setoriais relevantes, teve um papel estratégico, ao possibilitar que negociadores internacionais pudessem conhecer o papel da agricultura tropical na mitigação e adaptação das mudanças climáticas. “Esse trabalho fará a diferença nas próximas Conferências”, pondera Alves.
A ABAG está na COP 30 com uma delegação importante que, além de Alves, inclui Eduardo Bastos, coordenador do comitê de Sustentabilidade da entidade, Renato Buranello e Frederico Favacho, vice-presidente e diretor da ABAG respectivamente. Os executivos participam de discussões na Blue Zone, na AgriZone, em pavilhões internacionais e em side events estratégicos, reforçando o posicionamento tratado no documento “Agronegócio frente às Mudanças Climáticas”, focado em três assuntos principais: agenda de mitigação e adaptação, financiamento e mercado de carbono.



