PUBLICIDADE

Riedel vê MS ainda mais competitivo com indústria florestal


PUBLICIDADE

26/11/2025 06h34

Riedel vê MS ainda mais competitivo com indústria florestal

Geraldo Silva


 Investimentos como os da Suzano e Arauco irrigam o horizonte de apostas seguras na economia.


“A área de florestas plantadas está avançando em Mato Grosso do Sul. Investimentos bilionários de empresas do setor transformam cidades inteiras, gerando milhares de empregos e novos desafios e oportunidades em saúde, educação, segurança e infraestrutura. O Estado é hoje um dos mais competitivos no país”.

Com esta declaração o governador Eduardo Riedel (PP) realçou, enfaticamente, o elevado grau de desenvolvimento que o Estado alcança, tornando-se um dos mais sedutores para grandes e variados investimentos, com o estímulo de políticas públicas de fomento, ambiente seguro, logística e malha de escoamento. Para ele, quem quiser investir sabe que terá competitividade para disputar diferentes mercados.

“É um desenvolvimento que muda a realidade local e fortalece o estado”, assinalou. Suas palavras foram endossadas recentemente durante um encontro com o Rafael Furlanetti, o sócio-diretor institucional da XP Investimentos, para discutir a Rota da Celulose. O secretário estadual de Governo e Gestão Estratégica, Rodrigo Perez, participou da reunião. Ele disse que o Vale da Celulose, impulsionado pela indústria florestal, é um divisor de águas na história da economia regional.

O projeto prevê investimentos em torno dos R$ 10 bilhões e tem a presença do Fundo XP Infra. “Isto reforça a posição estratégica de Mato Grosso do Sul no avanço da infraestrutura e na geração de oportunidades para os sul-mato-grossenses e brasileiros”, observou Riedel. A área de florestas plantadas, a maioria de eucalipto, tem crescido acentuadamente. Em 2024 chegou a 1,5 milhão de hectares. A projeção é de 2,5 milhões de hectares até 2028.

Investimentos empresariais e projeto Vale da Celulose dão fôlego à expansão da indústria florestal. (Foto: Mais Floresta)

Oportunidades

Neste nicho industrial, investimentos de grande porte vêm mudando para melhor os cenários econômicos, sociais e urbanos das cidades. Dois exemplos são eloquentes. Em Ribas do Rio Pardo a Suzano fez o maior desembolso nos 100 anos da empresa: R$ 22,2 bilhões para construir uma das maiores e mais modernas fábricas de celulose do mundo. Gerou , com capacidade para produzir 2,55 milhões de toneladas de celulose por ano.

No pico da obra, empregou 10 mil pessoas. Após a inauguração, conta com 3 mil empregos diretos. Até julho o grupo já tinha investido no município mais de R$ 300 milhões em iniciativas como o Programa de Infraestrutura Urbana, que abrange 21 projetos nas áreas de saúde, educação, desenvolvimento social, habitação e segurança pública, além de aportes para geração de renda e combate à pobreza, construção de 954 casas para colaboradores da empresa e do Centro Médico Sepaco.

Em Inocência, a chilena Arauco está investindo US$ 4,6 bilhões (cerca de R$ 24,8 bilhões) na construção da maior fábrica de celulose do mundo, intitulada “Projeto Sucuriú”, com o início da produção previsto para o final de 2027. Vai produzir 3,5 milhões de toneladas de celulose por ano, gerando 14 mil empregos no pico das obras e 6 mil empregos diretos e indiretos na fase de operação.

Em 2020 o Grupo Arauco recebeu a certificação Carbono Neutro. Foi a primeira companhia florestal do mundo a alcançar essa meta. Para ser certificado como Carbono Neutro, é preciso que o dióxido de carbono capturado supere as suas emissões globais. De acordo com a empresa, este avanço contribui significativamente na preservação do planeta.